A ARTE DE EDITAR REVISTAS

Olá!

Hoje o post é uma indicação de leitura. O livro de Fatima Ali, A ARTE DE EDITAR REVISTAS é um prato cheio para quem quer saber mais sobre todo o universo em torno da criação de uma publicação, seja uma revista ou não. Comprei este livro, pois na época estava envolvida em um projeto de reformulação de um jornal empresarial. Muitas ideias boas saíram daí.

Assuntos relacionados aos leitores, pesquisas, conceitos editoriais, títulos, colunas, capa, diagramação, design, layout, fotografias, conteúdo – entrevistas, matérias, reportagens -, administração de tempo, ética, história da revista, tudo, tudo, tudo, que você possa imaginar e estiver envolvido com a criação de uma revista, ou outra publicação, estarão neste livro.

A experiência da autora com o jornalismo começou como diretora da revista Manequim em 1968, aos 24 anos. Sem nunca ter trabalhado na área antes, nem sequer como repórter, Fatima teve que aprender sozinha e, para organizar a aprendizagem, criava manuais para consulta, que serviram de base para o livro.

Separei, e resumi, uma pequenina parte para você, vamos lá:

PRINCÍPIOS DO BOM TEXTO

Há quem pense que escrever bem é escrever difícil. Engano. Um grande número de obras-primas literárias foi escrito numa linguagem de grande simplicidade. Aqui estão quatro princípios do bom texto: simplicidade, clareza, concisão e precisão.

1.     Simplicidade

O ideal é que o texto seja compreendido ao mesmo tempo em que é lido, sem obrigar o leitor a voltar atrás nas frases ou quebrar a cabeça. As palavras familiares formam instantaneamente uma imagem na mente do leitor. As desconhecidas ou pouco familiares precisam ser “traduzidas” para que a imagem possa surgir. Infelizmente, muito do que se escreve e publica é carregado de complexidade desnecessária. Um vasto vocabulário deve ser usado apenas para dar sentido claro e exato ao pensamento, jamais para ser exibido. Se as palavras chamam a atenção para si mesmas, alguma coisa está errada – num texto bem-escrito, o leitor não percebe o estilo, e absorve o conteúdo rapidamente. Assim, melhor dizer o que se quer, da maneira mais simples possível, como numa conversa com um amigo. Nada é mais sofisticado do que a simplicidade. Nem mais difícil. Contudo, não confundir simplicidade com vocabulário ou ideias pobres. Simples não é simplista. Simples é utilizar palavras e frases para transmitir os mais complexos pensamentos. Exemplos de palavras simples:

EM VEZ DE USE
volume, torno, obra livro
permanecer ficar
face, fisionomia, semblante rosto
matrimônio casamento
faleceu morreu
unicamente

2.     Clareza

Complicar o simples é fácil; simplificar o complicado é difícil e exige trabalho e criatividade. Clareza é transmitir limpidamente o que se quer dizer. Não é baixar o nível da informação para chegar mais perto do “nível do leitor”. Certamente, entre os leitores, se encontram pessoas com nível de informação e cultura acima do que o de quem escreve. Pesquisas comprovam que até um professor universitário prefere ler um texto sem ter que fazer esforço para compreendê-lo. Imagine, então, o leitor comum e aqueles das classes menos informadas.

O QUE É ÓBVIO PARA O JORNALISTA PODE NÃO SER PARA O LEITOR: Ele não conhece o assunto como o jornalista. Mesmo quem é bem-informado desconhece muita coisa. Por isso, é preciso esclarecer todas as referências. Por exemplo, se um ministro é citado, dizer qual é a sua pasta; se é mencionado que uma pessoa teve nefrite, explicar o que é isso; se uma sigla é usada, dizer o que significa.

E DAÍ?: Informação é o que não falta nos dias de hoje – ao contrário. Todos precisam – e muito – de quem as interprete e diga-lhes o que significam para eles; como os fatos afetam o seu trabalho, seu dinheiro e, principalmente, seus direitos. A maior parte das matérias deixa de responder a mais importante de todas as perguntas: e daí? Ou seja, “Por que você escreveu isso? O que isso tem a ver comigo?

EXPLICAR, NÃO COMPLICAR!:

    • UMA COISA DE CADA VEZ: Não empacotar várias informações num só parágrafo.
    • ORDEM DIRETA: Escrever numa sequência lógica, na ordem que aprendemos na escola – sujeito, verbo e complemento.
    • COMPARAÇÃO: Construções como “A se parece com B”, “A é diferente de B” também ajudam a explicar. A comparação simplifica e esclarece.
    • EXEMPLOS: É o jeito mais fácil de explicar algo, pois fala por si.
    • QUEM É QUEM; QUEM DISSE O QUÊ; O QUE É O QUÊ: Quando alguém é citado no texto, deve ser identificado imediatamente – sem deixar para a frase seguinte. Na primeira vez em que um personagem é mencionado, a identificação deve ser completa. Nas outras, a apresentação pode ser breve, apenas para lembrar ao leitor quem é a pessoa. Evitar o uso de pronome ou conjunção – “ele” ou “que” – para se referir ao personagem em questão.
    • PERGUNTOU? RESPONDE LOGO: Não divagar ou dar explicações antes da resposta.

3.     Concisão

Para manter o leitor interessado, o texto precisa ser leve, rápido. Quanto mais curto, maior a chance de ser lido. O texto conciso tem mais impacto e a legibilidade aumenta na proporção em que palavras desnecessárias são eliminadas. O excesso de palavras geralmente esconde a falta de assunto.

CORTAR, CORTAR, CORTAR: Não desperdiçar o tempo do leitor nem espaço da revista. Não dizer em duas páginas o que pode dizer em uma. O parágrafo é uma unidade de pensamento, não de comprimento. É mais fácil ler parágrafos curtos do que longos. Cortar é difícil, mas tem que ser feito.

REDUNDÂNCIAS: Normalmente, é suficiente dizer as coisas uma só vez.

REPETIÇÃO DE PALAVRAS: Isso vale para pronomes, conjunções e artigos. Mudar a estrutura da frase para evitar a repetição, a não ser que se queira enfatizar algo.

DIRETO AO PONTO: Captar logo a atenção do leitor, dar os pontos-chave o mais rapidamente possível e depois fornecer o restante da informação essencial.

4.     Precisão

Textos vagos e uso da linguagem podem confundir o leitor. É necessário esforço para buscar palavras com significado exato em vez de optar por expressões vagas. Se há qualquer dúvida sobre o significado de uma palavra, melhor conferir.

CHECAR, CHECAR, CHECAR: Uma informação errada ou um texto descuidado coloca em xeque a revista inteira. Ninguém está livre de cometer erros. Se isso acontecer, admitir. Assim, pode-se recuperar parte da credibilidade perdida. Verificar:

    • Nomes de pessoas e lugares
    • Fatos
    • Citações
    • Ortografia e gramática
    • Ambiguidades do texto
    • Números

Cinco conselhos:

Não edite o texto enquanto escreve – Pensar no que se escreve e editar o texto ao mesmo tempo pode bloquear o fluxo criativo. Escreva sem censura, sem se preocupar com a forma e menos ainda com o estilo. Depois de ter registrado suas ideias, você poderá remontar, editar e corrigir o texto.

Seja tolerante com seus erros – ler o texto pensando no chefe, no colega ou nos organizadores do Prêmio Esso dizendo “que lixo!” não dá pé. Esqueça-se deles! Seu trabalho não é o melhor nem o pior já feito. É simplesmente o seu trabalho.

Deixe esfriar – Faça outra coisa, dê uma volta. Ou abandone o trabalho por uns dias ou por algumas horas. Distancie-se um pouco para ganhar objetividade.

Saia do “automático” – Criar e produzir uma revista a cada semana, quinzena ou mês pode levar os jornalistas a uma atitude de linha de montagem e fazê-los escrever aquilo que é mais seguro e garantido, evitar o risco, optar pelo menor esforço. Esse é o caminho da mediocridade.

A hora de parar – Uma revisão a mais vai melhorar o seu texto, mas há a hora de parar. Se você acha que está razoavelmente bom, passe o texto adiante e parta para outra.

Bom, essas são as dicas de Fatima Ali. Não deixem de ler esse livro tão completo 😉

Abraços

Fernanda Mourão

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Case: Conselho fashion C&A

 

Recebi há uns dois meses um convite para ser Conselheira Fashion C&A. Para saber do que se tratava eu deveria ir a uma reunião e assim o fiz. Vou compartilhar essa experiência com vocês por ser um case sobre pesquisa de Marketing de uma grande empresa. Então, vamos lá?

Boas vindas às conselheiras

Ao chegar à reunião, que foi um convite para um café da manhã no hotel Windsor, em Copacabana, encontrei um grupo de cerca de 50 mulheres, só mulheres! Algumas notoriamente ligadas à moda, outras nem tanto. O critério de seleção, no entanto, não era realizado pelo grau de conhecimento em moda, mas sim pela frequência de uso do cartão da marca. Algumas conselheiras foram escolhidas por usarem muito o cartão, outras por usarem pouco (Eu!) e ainda por não utilizarem tal forma de pagamento. E, além disso, houve a seleção de algumas participantes através do cadastro no site da loja.

O encontro teve como anfitriã Míriam, funcionária do departamento de Marketing que funciona em São Paulo. Outros funcionários também participaram do evento conversando com as conselheiras e acrescentando informações. Dois deles fazem parte do escritório central em São Paulo e outras duas eram gerentes da loja da Tijuca, as duas últimas tinham como objetivo escutar opiniões e reclamações para transmitir prontamente às equipes de outras filiais cariocas.

O encontro começou com uma apresentação do programa Conselho Fashion C&A que teve início no ano de 2006 e está na nona edição. Dessa vez, seis cidades foram escolhidas para desenvolver o trabalho, sendo elas: Belém, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. O diferencial é que pela primeira vez o conselho está ocorrendo simultaneamente nas urbes, o que exige um cronograma e uma organização especial da equipe, segundo Míriam.

A marca foi apresentada de forma bem natural pela simpática Míriam que a todo momento incentivava a participação das integrantes. Os dados que considero interessante destacar são que a C&A é uma marca holandesa e possui atualmente 188 lojas espalhadas por todo o Brasil. No mundo a marca está presente em 20 países e possui mais de mil lojas.

Algumas conselheiras com a Míriam (short vermelho)

O objetivo do projeto é estabelecer um canal de comunicação entre a loja e as clientes. Durante o programa, que tem duração de 10 meses, as conselheiras fashion participarão de reuniões – em hotéis ou em lojas C&A – e responderão questionários virtuais com o propósito de opinar, criticar e sugerir ações em diversos segmentos. A equipe busca com as reuniões conhecer melhor as clientes, para saber do que gostam, fazem, compram, entre outros pontos. Ao final, eles esperam obter novas ideias para as coleções, reformulação das lojas e ainda melhorar a relacionamento online.

Uma amostra do trabalho que será desenvolvido foi dada ao perguntarem as participantes se preferiam que as calças sociais fossem expostas nos cabides de forma aberta ou dobrada com a marca do vinco. E o resultado foi imediato, choveu opinião de todos os tipos! Que, seguidamente, decorreu em algumas críticas e sugestões à estrutura e aos procedimentos adotados nas lojas.. ou seja, trabalho iniciado =D

Outras informações foram apresentadas às conselheiras como determinadas ações sustentáveis desenvolvidas pela empresa e, ainda, curiosidades sobre coleções e estilistas contratados pela marca, adiantando em primeira mão contratações futuras.

O porta joias e o óculos foram os brindes dados no encontro

A equipe deixou claro, através de algumas ações, que o objetivo também é de bajular as clientes e fazer com que essas se sintam como parte de um programa especial e interessante. Em visitas por blogs na internet percebi que esse objetivo é conquistado de cara. Muitas integrantes se dizem felicíssimas com a participação. Para aumentar esse orgulho brindes serão dados de dois em dois meses em agradecimento. Na primeira reunião foram sorteados seis óculos de sol (Eu ganhei =D) e distribuído para todas um porta joias exclusivo.

Após a primeira reunião recebi alguns emails de agradecimento por fazer parte do projeto e outro selecionando as integrantes para uma reunião com o intuito de avaliar a nova coleção outono/inverno. A necessidade da equipe era ter mulheres de vários estilos e para isso pediram, para quem tivesse disponibilidade de participar, que enviasse fotos com looks para dia e noite. Algumas conselheiras, no entanto, não ficaram satisfeitas com a escolha e houve até manifesto de pessoas com sentimento de exclusão. Outro ponto um tanto polêmico é a falta de respostas da equipe às participantes. No twitter, algumas reclamavam de enviar emails e não obterem retorno, fato que também aconteceu comigo. Uma falha grave para uma empresa que tem como objetivo melhorar a comunicação com os clientes.

 

Fotos do encontro divulgadas pela equipe da C&A

E é assim que começa a minha experiência com o Conselho Fashion: entre algumas polêmicas e uma promessa de um bom programa de pesquisa. Espero que a experiência seja boa, afinal tenho muito para falar sobre a C&A! E ainda espero obter um bom case para estudarmos e avaliarmos aqui.

Gostaria de pedir a opinião de vocês para avaliar esse tipo de pesquisa, não estudei Marketing e confesso não ter certeza do julgamento, mas acredito que esse seja o caso de uma pesquisa descritiva. Segue abaixo trechos de definições que encontrei pela internet:

A pesquisa descritiva objetiva conhecer e interpretar a realidade sem nela interferir para modificá-la (CHURCHILL, 1987). Expõe as características de determinada população ou de determinado fenômeno e normalmente se baseia em amostras grandes e representativas. E, ainda, identifica relações entre variáveis sem interferir no fenômeno observado. Os estudos mais utilizados nesse tipo de pesquisa são: o longitudinal (coleta de informações ao longo do tempo) e o transversal (coleta de informações somente uma vez no tempo). Pode ser uma pesquisa evolutiva, como por exemplo, os painéis, e pode ser ocasional, como a pesquisa Ad Hoc, que procura respostas para problemas específicos e pontuais. A pesquisa descritiva utiliza ferramentas como questionários, entrevistas e discussões de grupos conduzidas por um moderador (focus group).

Você concorda com essa avaliação? Deixe um comentário com a sua opinião 😉

Abraços!

Fernanda Mourão

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Pausa

Olá, pessoinhas!!

Tive que dar uma longa pausa aqui no blog – peço desculpas por isso – mas, amanhã já começo com um post novo, ok?!

Abraços.

Fernanda Mourão

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Foto para o jornal da empresa, e agora?

Conheça 5 dicas para não errar na foto corporativa


Ser pautado para uma matéria no jornal da empresa é uma oportunidade interessante para qualquer funcionário. O assunto pode ser voltado para as funções realizadas na corporação ou, no lado mais leve e informal, para uma pauta sobre atividades feitas no horário de folga. Além de um conteúdo interessante, o entrevistado deve estar atento às fotografias a serem publicadas na matéria.

No ambiente empresarial há uma preocupação maior com a composição da foto, pois a imagem da empresa e do profissional está sendo levada para todos os colegas de trabalho – seja na mesma sede ou em outras, algumas em outros estados. E, ainda, para o público secundário, como a família do funcionário, que também tem acesso a publicação.

Atualmente as fotografias das publicações empresariais – jornais, revistas, blogs, entre outros – têm recebido uma atenção maior dos responsáveis e por isso ganham uma produção especial. Afinal, quem não gosta de ver belas fotos em um jornal? No entanto, ainda existem empresas que por questão de agilidade, ou por terem uma estrutura menor, pedem para os entrevistados enviarem as próprias fotos.

Para manter sua imagem condizente com as suas atitudes e garantir a qualidade do registro algumas dicas são essenciais.

Confira 5 dicas de como obter uma boa fotografia corporativa:

1- Escolha uma roupa adequada ao tema da matéria. Um exemplo, se você ocupa o cargo de assistente social e o assunto abordado será como funciona o departamento em que atua, dê preferência aos trajes que você usa habitualmente na empresa. Não é preciso o uso exclusivo de terninhos ou tailers para as fotos. Mas, fique atento: evite decotes, roupas apertadas e curtas ou ainda muito chamativas. Acessórios como cordões e brincos também podem ser utilizados sem problema, mas não deixe que chamem muita atenção para não tirar o foco da matéria.

  • Em empresas que utilizam uniformes a atenção é para o estado de conservação da roupa. Caso esteja um pouco sujo, devido às atividades diárias, duas soluções podem ser escolhidas. Trocar o uniforme por um limpo para ser fotografado. Ou, limpar com um pano úmido a área suja. Claro que a sujeira pode fazer parte da rotina de trabalho, mas, no geral, a pessoa fica mais apresentável com esses cuidados.
  • Caso a foto seja feita em um ambiente externo ao da empresa evite aparecer usando roupa de banho e fazer exposição demasiada do corpo, como deixar a barriga a amostra. Use roupas de passeio, porém comportadas.

2 – Veja se a câmera está configurada de forma correta. Para ter boa qualidade de impressão a foto tem que ter o máximo de pixel possível. Configure a câmera para o máximo que ela for capacitada. Se a câmera for de 14 megapixels, por exemplo, ajuste-a neste nível. Se não souber utilizar muito bem o equipamento, certifique-se que esteja no modo automático. Se a foto estiver com sombra em ambiente externo, use o flash.

Foto 1 - ONG Child Hope Brasil

3 – Arrume o ambiente. Faça com que o local esteja bastante iluminado e componha um cenário. Voltemos ao exemplo da assistente social. A foto pode ser da funcionária atrás da mesa em que trabalha. Para isso, tire os fios que possam aparecer na imagem, como os de telefone e computador. Arrume os objetos que estão sob a mesa. Se necessário, retire alguns excessos e dê destaque a outros objetos. Um detalhe pode ser enfatizado para dar destaque ao tema.

Fique atento ao possível reflexo do flash em vidros e espelhos. E, se a foto for feita em uma sala, tente achar um ponto interessante e que remeta uma característica do local. Fotos com o fundo de parede branca são meio chatas. rsrs. A foto 1 pode ser um exemplo positivo e negativo. Positivo, pois a ONG destina-se a promover os direitos relacionados à educação, trabalho e saúde de crianças e adolescentes em situação de pobreza. Na ocasião, encontrei uma sala e um ex-assistido da ONG que atuava como funcionário. Achei que esse seria um ângulo intgeressante de apresentar a situação. (A foto era para um trabalho sobre a Palong, Palácio da Ongs, no RJ). O exemplo negativo deve-se ao fato de eu não ter retirado as bolsas do canto esquerdo da foto. Viu como fica feio? (rsrs)

4 – Tente novos ângulos. Brinque de ser “modelo”. Lembrando sempre que a foto é referente ao trabalho, por isso inove com foco no corporativo. Se o assunto da fotografia for uma equipe, experimente enfileirar as pessoas de forma diferente. Um exemplo seria o chefe a frente da equipe como na foto 2.

Foto 2 - Exemplo de posições para foto em grupo

Foto 3

 

Caso seja uma foto individual, que só precise mostrar quem é a pessoa, sugiro um enquadramento mais fechado. Tente cortar o mais próximo possível da cabeça da pessoa e na parte inferior foque só até o abdômen. Como na foto 3. Em geral, as fotos ficam muito afastadas e quase não se vê o rosto da pessoa. Nessa situação também escolhi fotografar o entrevistado no momento em que ele falava, mas o mesmo corte pode ser dado para uma foto posada.

5 – A câmera comum também possui funções que podem tornar a foto com uma cara mais profissional. Um exemplo é o efeito Macro . O efeito é usado para dar uma proporção maior aos pequenos objetos e com isso acaba focando em um ponto e desfocando o fundo. Esse método é mais difícil e requer um pouco de treinamento antes.

  • Essa ideia funciona bem para fotografar objetos e documentos de forma diferente. Após ativar a tecla macro – geralmente o símbolo da flor aparece na tela quando ativo – você deve mirar o objeto em questão e pressionar o botão até a metade, sem apertar tudo, e manter segurando. A lente vai se adequar para focar só o objeto. Depois com o botão ainda levemente pressionado você abre mais o plano – coloca os outros objetos no enquadramento da foto – e clica. Se você conseguir visualizar na câmera que o objeto tem foco e o fundo não, está tudo certo para o click. Veja abaixo algumas fotos que cliquei com minha cyber-shot da Sony e renderam imagens com esse efeito. Use e abuse da criatividade para compor as suas.

Não esqueça (!), na hora de enviar as fotos é preciso anexá-las separadamente. Nada de enviar fotos em arquivos de Word, Excel, PDF, entre outros. Em geral, as fotos perdem muita qualidade quando inseridas nesses formatos.

Gostou das dicas? Então deixe um comentário sobre o post 😉

Um abraço!

Fernanda Mourão

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Profissão: Jornalista

Ser freela ou estar como freela?

Trabalhar por conta própria, com horários alternativos e sem a certeza de saber no que estará trabalhando amanhã. Assim poderia ser descrito o trabalho de um jornalista freelancer. Uma matéria sobre o assunto, publicada ontem no site do Comunique-se, me fez refletir mais uma vez sobre esse modo de atuação profissional.

Leia a matéria do Comunique-se aqui

Ter um emprego na área do jornalismo não é tarefa fácil há alguns anos. Uma forte crise domina a profissão e faz com que muitos profissionais deixem de atuar na área, principalmente pouco depois de formados. Mesmo com a atuação de trabalho na Internet, através dos sites, mídias sociais e etc. o cenário não apresenta grande ampliação do quadro de vagas.

O que muitos jornalistas recém-formados acabam encontrando é um mercado de trabalho com oportunidades para freelancers. E, nesse ponto a brincadeira pode ser feita em muitos segmentos: jornais de grande circulação, textos para sites, assessoria de imprensa para eventos pontuais, contratos provisórios com pequenas empresas de comunicação… Não importa o ramo de atividade, a oportunidade de ganhar um dinheiro extra pode acontecer em diversas áreas do jornalismo. (Saindo um pouco do cenário fechado que a matéria do comunique-se focou).

No início de carreira, ser freelancer ajuda o profissional a ficar conhecido entre os editores de jornais e revistas. Auxilia inclusive em alguns processos seletivos. No começo, lutar por um trabalho registrado pode atrapalhar, porque a pessoa é boa, mas não tem experiência, nunca fez freela”, afirma a editora de treinamento da Folha de S. Paulo, Ana Estela de Sousa Pinto. Porém, ela diz que se aparecer uma oportunidade de trabalho como freelancer e outra proposta para ter contrato fixo, o candidato deve optar pela segunda opção. (leia mais)

Fácil, não é. O método exige uma grande disciplina e muita disposição para atender ao cliente de forma rápida. Mas, os resultados podem ser bastante positivos com o reconhecimento do profissional no mercado de trabalho e boa remuneração. Se é uma opção para toda a vida? cada um deverá avaliar o próprio caso. Mas, que é uma boa forma de levantar uma graninha extra, ah, isso sim é difícil de alguém discordar! =)

“Quando se rejeita duas vezes um trabalho do mesmo veículo você fica esquecido, isso é muito delicado, às vezes se tem excesso de oferta de trabalho e temos que aprender a administrar”, revela o jornalista Maurício Oliveira autor do livro Manual do frila – o jornalista fora da redação. (leia mais)

Quem chega ao mercado profissional agora e ainda se sente inseguro em realizar esse tipo de trabalho a dica é: Se joga! Não tenha medo. Vá em frente e se preciso retome os livros e anotações do tempo de faculdade. Se você dedicou-se a aprender corretamente a profissão, relaxe (!), você exercerá muito bem o trabalho. O tempo dará a segurança necessária; o importante agora é acumular experiência.

Dicas de como agir em um trabalho freela (complemento da matéria do comunique-se):

  • Faça um contrato por escrito para não ser passado para trás. Ainda existem muitos aproveitadores no mercado. Um modelo de contrato pode ser visto aqui;
  • Se você estiver realizando o trabalho da própria casa deixe claro para os outros moradores -mãe, pai, irmãos e etc.- que você está trabalhando e que não poderá realizar outras atividades naquele determinado momento. Esse item é muito importante para manter uma ordem;
  • Programe uma rotina básica e tente cumpri-la para não perder o foco no trabalho. Claro, que você poderá abrir exceções e reprogramar um pouco quando necessário, mas nunca deixe tudo para a última hora;
  • Seja sempre franco com o cliente e debata os assuntos que não ficaram muito claro para você;
  • Esteja aberto a dizer não. Se você não estiver à vontade com o trabalho e sentir que não é o seu ramo ou a filosofia da empresa não bate com a sua, o pagamento não for compatível com o que deseja ou outro motivo importante, não hesite em negar o trabalho. Melhor negar a ter uma dor de cabeça gigantesca depois;
  • Não ter estabilidade pode criar uma série de preocupações no freelancer. Por isso, é preciso criar uma planilha para controlar os gastos futuros e o dinheiro que você possui.

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Cordel Ortográfico

O Canal Brasil fez um interprograma sobre as regras básicas da língua portuguesa contadas – e cantadas – através das músicas dos repentistas. Com o nome de Cordel Ortográfico o trabalho reuniu charme, cultura e diversão em um só espetáculo. Confira alguns deles abaixo e inspire-se para criar rimas próprias ou apenas deixar um comentário com a sua opinião rsrsrs 😉
Abraços!



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Comunicação à vista!

Olá!

Comunicação à vista foi criado para que possamos discutir assuntos ligados à COMUNICAÇÃO – em seus vários segmentos – que circulam pela internet. Jornalismo, língua portuguesa, mídias sociais, fotografia, comunicação empresarial e todos os assuntos que me chamarem atenção e der aqueeela vontade de dividir com vocês estarão aqui. Mas, confesso que a tendência desse blog é para o Jornalismo, área em que sou formada.

Ah! Importante avisar: esse espaço é livre para discutir informalmente e com toda a liberdade possível esses tópicos. Aqui o mote é Diversão e Informação.

Conto com a opinião de vocês! Comentem sem moderação ;)

Para começar…

Vi uma apresentação feita no Prezi pela Ralcoh Comunicação muito legal sobre o futuro da comunicação corporativa. A exposição aborda as mídias tradicionais e a comunicação corporativa no passado, presente e futuro. O mais legal, e por ser feita no Prezi, é o fato da apresentação ser muito interativa. Você escolhe por onde quer começar, as partes que merecem zoom, os vídeos que vai assistir e etc..  É só clicar em cima da imagem e arrastar para onde quiser. Quem preferir pode seguir a linearidade do autor com o click do play. Bom, então divirtam-se!

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